A aposentadoria é um dos grandes sonhos da maiorias dos brasileiro. Mas infelizmente poucos realizam o planejamento previdenciário.

O grande problema disso é que quando chega na hora de se aposentar, o pedido termina sendo negado pelo INSS por uma série de fatores.

Olha só esse notícia, desse ano (2022), que foi publicada no Jornal Extra:

Infelizmente é muito comum acontecer de o INSS negar o pedido de aposentadoria ou pagar um valor menor do que o trabalhador segurado realmente tem direito.

Isso acontece porque existem vários erros durante o processo de registro de informações no Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS, que é o banco de dados que o INSS utiliza para suas análises.

É muito comum que nesse banco de dados, existam falham nos registro dos vínculos de emprego, data de entrada, de saída e também na remuneração do trabalhador.

Mas você pode evitar esse tipo de problema por meio do planejamento previdenciário.

Será que vale à pena fazer um planejamento previdenciário?

Essa dúvida é muito oportuna pois, infelizmente, o brasileiro não está acostumado com o planejamento.

Na verdade, é bastante comum que as pessoas deixem isso nas mãos do Governo, mas depois terminam tendo sérios problemas.

Então, eu vou te contar dois casos para que você possa entender e visualizar melhor do que estamos tratando.

O primeiro caso é o do Senhor João (nome fictício), por meio do planejamento previdenciário foi possível melhorar o valor da aposentadoria dele em R$479,58.

Ou seja, graças ao planejamento previdenciário ele vai receber quase R$500,00 a mais do INSS todos os meses.

Creio que é um valor que faz diferença no orçamento da maioria dos brasileiros, o que acha?

Olha o vídeo a seguir que explico todos os detalhes:

O segundo caso é o da Senhora Maria, ela ficou um tempo sem pagar o INSS, cerca de 48 meses, até que chegou o dia de pedir sua aposentadoria.

Não sabemos quem a orientou a recolher todo o período em atraso para poder completar o tempo necessário para sua aposentadoria.

O valor pago ao INSS foi de aproximadamente R$15.000,00.

O grande problema é que esse período recolhido em atraso não serve para a carência, lembro que expliquei isso no vídeo acima?

O INSS exige um número mínimo de contribuições para efeitos de carência, mas as contribuições pagas como no caso da Dona Maria não servem para esse fim.

O resultado foi que o pedido de aposentadoria foi negado, ela não tem mais como recuperar esse valor de R$15.000,00 que pagou ao INSS e, ainda, vai ter que voltar a contribuir da maneira correta para que possa se aposentar.

Sabe o que é pior, o benefício dela ficará bem próximo de um salário mínimo, ou seja, esse valor extra de R$15.000,00 investidos no INSS não farão nenhum efeito positivo no seu benefício.

Então, se você quer ganhar mais na sua aposentadoria e não correr o risco de jogar dinheiro fora, o planejamento previdenciário é a sua melhor opção.

O que é o planejamento previdenciário?

O planejamento previdenciário é uma análise sobre todo os histórico de vínculos e remunerações que estão registrados naquele banco de dados utilizados pelo INSS (o CNIS lembra?).

As informações obtidas nesse banco de dados serão analisadas juntamente com a carteira de trabalho e outros documentos para que possamos descobrir e corrigir eventuais erros no registro.

Após alinhadas as informações será possível realizar um estudos de como deverão ser realizadas as futuras contribuições.

O planejamento é uma ferramenta que nos permite perceber uma realidade e, a partir dela, decidir antecipadamente o que fazer, quando e como fazer, para atingir um determinado objetivo.

No caso do planejamento previdenciário, o objetivo é estabelecer quando, como e com quanto se aposentar, ou seja:

• quando será a aposentadoria;
• qual dos tipos de aposentadoria será solicitado;
• e qual o valor provável do benefício.

Como é feito o planejamento previdenciário?

Aqui no escritório, o planejamento previdenciário começa com uma entrevista para que possamos identificar o que será necessário analisar.

Mas, em todos os casos, sempre será necessário utilizar o CNIS ou extrato previdenciário e também a carteira de trabalho.

Também poderão ser solicitados outros documentos, como:

• carteira de reservista;
• certidão de tempo em caso de servidor temporário;
• guias de pagamento de autonomo;
• entre vários outros documentos;
• etc.

Como todo esse levantamento pronto, o planejamento irá apontar eventuais falhas de registro que devem ser corrigidas no INSS e apontará como serão realizadas as futuras contribuiões.

É sempre bom ter em mente que a projeção se baseia na vontade do cliente. Por exemplo, algumas pessoas querem aposentar o mais rápido possível, outras querem receber o maior valor possível.

Quando devo começar o meu planejamento previdenciário?

O ideal é começar o planejamento previdenciário o quanto antes. É super importante que se realize ao menos o acompanhamento das contribuições que estão sendo realizadas.

E por quê?

Primeiro, quanto ao trabalhador empregado, é comum que algumas empresas deixem de existir, a empresa pode falir, por exemplo.

Agora imagina que você precisa de uma documento justamente de uma empresa que fechou as portas, como vai ser para conseguir esse documento?

Ou, se você é profissional autonomo e paga o INSS como contribuinte individual, será que as contribuições estão sendo realizadas e registradas corretamente?

Caso tenha ocorrido alguma falha, você tem os documentos guardados para solucionar essa situação com o INSS?

Por isso o acompanhamento deve ser constante, preferencialmente seguindo o planejamento previdenciário.

E aí, você prefere contar com o apoio de um profissional especializado e evitar dor de cabeça ou prefere deixar tudo por conta do INSS?

Como é feita uma análise para pedido de aposentadoria?

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